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terça-feira, 20 de março de 2012

O que entendeu o MIPC-PE da Assembléia Extraordinária do dia 16/03 no SINPOL/PE



MISSÃO IMPOSSÍVEL OU APOSTAR NA SORTE? RESULTADO DA ASSEMBLÉIA 


Participamos unicamente como observadores da Assembléia Extraordinária do dia 16 e não como protagonistas, todavia, fomos citados por diversas vezes, na pessoa do companheiro Diego, a falar à Categoria. Mantivemo-nos, porém, cautelosos não produzindo qualquer fala diante do fracasso antevisto, permanecendo coerentes até o final, porque nosso MIPC-PE não foi convocado e nem participou de nenhuma das caravanas ou comissões que o SINPOL compôs para elaboração da minuta dessa Campanha Salarial. 

Em contrapartida, vimos representantes das diversas Associações que dão sustentação a Marinho repetirem discursos hipócritas, uma vez que ele é moralmente inidôneo para reivindicar, tanto é assim que trouxe o Presidente da CUT para dar tom sindical ao discurso. Não cremos que o SINPOL vá peitar o Governo do Estado, encabeçando operações de estrita legalidade ou propondo que ele rompa com o cronograma de desembolso de execução financeira, que já nos amarrou até 2014. 

Em nossa percepção, vimos que o sindicato colocou o fardo do eventual fracasso da Campanha Salarial em nossas costas, tributando, inclusive, à responsabilidade da Categoria e não dele o fato de estarmos desunidos e fracos. Feitas essas considerações, cujas justificativas veem-se a seguir, assumimos o compromisso de dirigir propostas ao SINPOL, se ali Relatores, e de publicá-las em nosso site e blog quando da versão definitiva.

Com efeito, dizemos, embora tristes, que aqueles que deixaram de ir à Assembléia pouparam tempo precioso. Por mais uma vez, depois de muita conversa fiada, o seguinte slogan: "Rumo ao segundo melhor salário de polícia do Brasil", e mais nada. Nenhum antiprojeto apresentado e nenhuma proposta concreta; somente Marinho pousando de bom-moço, querendo promover o próprio nome. O plano de reajustamento salarial está mantido até 2014 e pronto, ou seja, 8% + 8% + 14% e só. 

Ficou claramente definido que a Diretoria do SINPOL não pôde fazer vista grossa como pretendia à Campanha Salarial defendida pela Confederação Nacional dos Sindicatos de Polícia Civil, uma vez que esse pleito é comum às 27 Unidades Federadas do País e visa à melhoria nacional para todos os Policiais Civis dos Estados, por isso toda essa encenação.

Como não poderia ser diferente, a Categoria ratificou o pretensioso slogan, mas sem saber como chegar nele e crendo que ele vai ser pago realmente neste ano, saiu sonhando com R$ 4.150,00 como se fora Policial Civil de Sergipe, tudo por obra e graça de Cláudio Marinho, que, aliás, acrescentou que a forma como tal vencimento seria alcançado era problema do governo e não dele.

Em meio a esse delírio coletivo, ainda conjecturou um colega, muito embora desavisado, que o referido valor poderia ser obtido equiparando-se a nossa gratificação de função policial à dos delegados, além de concessões isonômicas dos percentuais dos aumentos que eles tiveram e que terão, partindo-se da seguinte formulação: 10% + 10% + 225% + 8%! 

A coisa ficou ainda pior, pois nosso verborrágico Presidente afirmou que não precisaríamos lançar-mão do PCCV, propondo que ele fosse utilizado como vetor de reposição das perdas salariais, em razão de correções aplicadas às progressões das letras, nas escalas horizontal e vertical, quando das mudanças de classe, esclarecendo que ele pode ser revisado anualmente, cabendo, entretanto, esse equacionamento ao Governo do Estado, a quem compete o dever de pagar, aliado à lei de responsabilidade fiscal.

No mesmo passo, mais sem despir-se da velha bala-clava, disse ainda das mazelas que são os PJES, conclamando a seus recebedores que dele abdiquem. No mesmo tom falou que negociará com o governo acerca da redução de nossa jornada de 40h, que reivindicará melhor estrutura, condições de trabalho e segurança e que está estarrecido com setores da imprensa pela exibição ilegal de fotos de policiais presos e autuados, por isso cobrará a construção de xadrez especial nas dependências do Core e na antiga Olinda Motor.

Para cúmulo de absurdo, depois de convocar a Categoria para ser o guardião do segundo maior salário de polícia do Brasil, disse, com petulância, que irá responsabilizar a todos pelo provável insucesso da missão. 

Diante de toda essa chicana e de toda essa palhaçada só nos resta esperar.

Fonte: MIPC-PE
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