PCCV – Reivindicações
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As entidades de classe da Polícia Civil estiveram reunidas durante a manhã desta segunda-feira (23.07), na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) onde analisaram a proposta feita pelo Governo do Estado no último sábado e definiram agenda de mobilização.
Na próxima quarta-feira (25.07), às 9hs, levam para reunião com a Secretaria de Administração a contra-proposta da categoria e se reúnem em assembléia no próximo dia 01 de agosto, às 19hs, no auditório do Sinpol,
"Vamos tentar a negociação, mas diante da insatisfação com a mesa de negociação do Governo, se não obtivermos avanços, os policiais é que vão decidir na assembléia se deflagram greve", adianta o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho.
Além do Sinpol, participaram da reunião: Associação de Comissários de Polícia (Acomp), União dos Escrivães (Uneppe), Associação dos Peritos Criminais (Apoc), Associações dos Aposentados de Polícia (Apocappe) e Associação dos Delegados de Polícia (Adeppe). Por unanimidade foi decidia a rejeição aos 3,18% de reajuste proposto pelo Estado. "Quando o Governo oferece o mesmo reajuste à todos os servidores, não está levando em consideração a atividade diferenciada dos policiais civis. Temos risco de vida, dedicação exclusiva, carga-horária ampliada por falta de efetivo e uma função técnico-científica", argumenta Marinho.
Na reunião foi aprovada a contraposta que será levada ao Governo:
I) Equiparação salarial com a polícia federal.
II) Plano de cargos, carreiras e vencimentos (criação de calendário para conclusão e implantação do mesmo de imediato);
III) Jornada de trabalho de 120 horas, conforme a constitui;
IV) Adequação da jornada extra aos parametros legais;
V) Pagamento de hora extra, adicional noturno e insalubridade;
VI) Reestruração da polícia civil, resgatando suas prerrogativas e atribuições, conforme prevê a constituição federal;
VII) Retorno imediato dos institutos de pericia (ic, iml e iitb) para a estrutura da polícia civil, respeitando a previsão da norma constitucional que os regem;
VIII) Padronização das unidades policiais, através das estruturas físicas;
IX) Uniformidade de procedimentos policiais (administrativos e investigativos);
X) Criação do complexo dos institutos de perícia (ic, iml e iitb);
XI) Pagamento do passivo resultante das demandas judiciais transitados e julgados (delegados, peritos e médicos legistas);
XII) Reestruturação do conselho superior de polícia, composto por representantes da administração e por representantes da classe;
XIII) Realização das promoções de todas as vagas existentes;
XIV) Transformação dos cargos de nível médio para nível superior;
XV) Escolha do chefe de polícia pelo governador, em uma lista tríplice, para mandato de dois anos, após processo eletivo da classe polícial civil;
XVI) Remuneração em forma de subsídio;
XVII) Criação de um calendário para realização de concursos públicos para preenchimento dos cargos vagos.
Claudia Carina
Fonte: www.sinpol-pe.com.br