Diante da inércia do SINPOL, e tratando a questão da Campanha
Salarial de 2012 objetivamente, como deveria fazer a nossa representação
sindical, mas não faz nosso MIPC-PE, visando desfechar com ânimos de
praticidade esse processo, propõe o seguinte: que o Governo do Estado conceda,
em tratamento de equidade com os Delegados de Polícia, relativamente aos demais
membros da Categoria, imediata reposição de 40% (quarenta por cento) sobre os
vencimentos pagos até então, ou que ele antecipe a reposição dos 30% (trinta
por cento), que estão assegurados até 2014, já para a folha de junho, tudo isso
sem prejuízo dos dissídios de 2013 e 2014.
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Com efeito, na próxima quinta-feira, dia 19 de abril de
2012, às 19h, na sede do SINPOL, em razão de incapacidade do SINPOL em dizer
das reivindicações da Categoria, depois de havermos chamado à ordem o processo
de nossa Campanha Salarial, certamente teremos autênticos motivos para
comemorações, transformando, a partir dela, questões que demandam soluções
inteligentes em rotinas e cotidianos.
Pois bem, vamos demover toda opacidade que o SINPOL gera
para que levar a Categoria a incorrer em erro.
Como dissemos, não admitimos que nossa Campanha Salarial
seja transformada em palanque, poleiro ou picadeiro, onde, decerto, falecerão
definitivamente as esperanças do único e apropriado foro para discutirmos questões
salariais e relações de trato entre entidade patronal e classista. O SINPOL,
por mais uma vez, decepciona, quando faz tabula rasa disso tudo, sobretudo
quando discute e delibera acerca da causa da valorização policial, tema,
sobremaneira complexo.
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Entendemos que a causa da Recomposição Salarial é de matiz
reivindicatório, não podendo esse tema ficar subjulgado à simples edição de
folhetins, tampouco à mera distribuição de panfletos e impressos incitativos,
sobretudo, porque ela demanda, objetivamente, formação de comissões plurais
para elaboração e análise colegiada de propostas, que são sempre subsequentes a
um antiprojeto.
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Sendo assim, o MIPC-PE busca resolver a questão apresentando
uma solução simples, como, aliás, devem ser as ações para encaminhamento e
resolução da maioria dos problemas seculares que ainda assolam a Categoria.
Pautamo-nos no regramento lógico da simplicidade, da celeridade, do respeito,
da honestidade, da leveza e da desburocratização.
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Repudiamos, pois, com veemência a incitação pouco prática de
expor qualquer um dos nossos à sanha disciplinar-administrativa do Estado,
pois, entendemos que esse sacrifício que o SINPOL nos quer impor é
desnecessário e não trará nenhum resultado prático, além de martírios e
suplícios.
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Afirmar que o assessoramento jurídico dele garantirá defesa
e incolumidade aos que participarem de atos que se reputarem transgressivos às
infamantes disciplinares previstas no Estatuto do Servidor e no Regimento da
Polícia Civil é uma irresponsabilidade sem precedentes.
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Por outro lado, as próprias peculiaridades de nosso Estado
demandariam elaboração de orientações e material próprios para a deflagração de
um movimento paredista consistente e de fato compatível como o nosso tempo e
realidade, mostrando-se, portanto, insuficiente e até mesmo temerário se
restringir a uma cartilha genérica editada pela COBRAPOL, no ano de 2011.
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Dessa feita, concentremo-nos em nossas propostas, que são
viáveis e podem gerar resultados práticos.
Fonte: MIPCPE