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segunda-feira, 23 de abril de 2012

RESULTADO: ASSEMBLÉIA DO SINPOL 19.04.2012




Depois de ouvir do próprio Secretário de Defesa Social que o SINPOL/PE já decidiu a sorte das Campanhas Salariais até o ano de 2014, em ato ad deferendum da Categoria, seu presidente e diretores negam terem sido os coveiros que sepultaram o destino dos referidos dissídios, apresentando como contraprova a cópia do Oficio nº 113/11, datado de 31 de maio de 2011, que dirigiram à Secretaria de Administração do Estado, colocando no nono ponto dele, melhor dizendo no penúltimo ponto, da primeira alínea, de seu item um, genérica alusão ao segundo maior salário de polícia do país!

Sem embargo da autenticidade desse expediente, o MIPC-PE argumenta que o nono subitem de uma letra de um parágrafo é coisa desimportante, e como tal foi tratado pelo Governo do Estado. Persistindo na argumentação, arguir-se-ia perda do reportado objeto, conquanto o silêncio do sindicato quando da aceitação da malsinada contraproposta dos índices de 8%, 8% e 14% de aumento, até o ano de 2014.       
             
Como dissemos: mais uma assembleia improdutiva, que, dada a rotina, perdeu o status de extraordinária, há muito tempo, até porque ela somente se renova nas datas do calendário, padecendo, pois, do esperado advento. 

Nesse estado de coisas, o SINPOL/PE se maldiz e transforma seus pronunciamentos em fastidiosas e inúteis convocações da Categoria, que deixando de enxergar essencialidade na existência de um órgão de representação classista, esvazia mais e mais tais reuniões.

Na constância desse desserviço, eis que concertou a próxima paralisação de 24h; agora ocorrerá nos plantões das Delegacias de Boa Viagem e Santo Amaro, dá terça para a quarta-feira, dias 24 e 25 próximos, com coletiva para imprensa no dia 26, seguida de assembleia na sede do sindicato, no horário das 17h.

Nessa marcha, persistem Marinho e seus seguidores professando as orientações da Cartilha “Cumpra-se a Lei”, da COBRAPOL, e na devolução, por iniciativa, conta e risco dos policiais, das cotas do PJES.

Nesse diapasão, constata-se que o Policial Civil se tornara cobaia das experimentações de um representante classista que usa e abusa da boa-fé e da boa vontade da Categoria. Não podemos tomar parte nesse jogo, onde o SINPOL/PE finge empenhar-se em uma intrincada, acirrada e difícil negociação com o Estado, quando sabemos que ele mesmo anuiu o pacote de reajustes que nos engessou até 2014, sendo, pois, insensatez ou pura ingenuidade esperar que nosso sindicato venha capitanear algum novo interesse.      

Entendemos que a causa da Recomposição Salarial é de matiz reivindicatório, não podendo esse tema ficar subjulgado à simples edição de folhetins, tampouco à mera distribuição de panfletos e impressos incitativos, paralisações adrede preparadas ou adoção de posturas quanto a esse ou aquele assunto.

Companheiros a coisa é séria, por isso nosso MIPC-PE pede que atentemos para a percepção de que nosso órgão representativo tenta se esquivar das consequências das décadas de retrocesso salarial que ele mesmo deu causa.  

É notório como o SINPOL/PE expõe a classe à sanha de seu patrão. Ele fomenta que a guisa de uma cartilha imobilizemos as ações de polícia em todo Estado, e que partamos para front, causando mal-estar, instabilidade social e sensação de insegurança em seu território, porém, para que? Para tentar rediscutir o que não pode ser mais discutido? Para darem nova conotação a um fato consumado?  Pois bem, Cláudio Marinho encarna a feição do líder anti sindical e da liderança obsoleta, logo, desperdiçar energias com ele é despropositada perda de tempo.     
   
Nesse estado de coisas, reflitamos.


Fonte: MIPC-PE


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