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terça-feira, 17 de abril de 2012

MISSÃO IMPOSSÍVEL II OU APOSTAR NA SORTE? RESULTADO DA ASSEMBLÉIA


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Como previmos: mais uma tarde improdutiva, porém, tudo dentro do script de Cláudio Marinho. Por mais uma vez, à sede do SINPOL, mas, como sempre, inutilmente. É como esperar da sorte jogando com dados viciados. 
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Em meio a essa roleta russa, recebemos da boca de nosso vacilante presidente o recado que o Governo do Estado lhe mandara dizer, ou seja, que se reunirá com a Diretoria do Sindicato, no dia 19 próximo, onde ratificará o acordo já firmado, restando pequena a possibilidade de alteração da pauta ajustada, determinando, ainda, nesse dia, que o seu presidente transmita à categoria sobre o que ele decidir.
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Pois bem, nada de novo, nem mesmo a deflagração da operação “Cumpra-se a Lei”, porque até mesmo a cartilha que o SINPOL fez circular não é criação do sindicato, e sim da COBRAPOL, como dissemos anteriormente. Para sermos justos, novo mesmo, somente a propositiva, a partir do dia 18 do corrente, de paralisação de 24h do DHPP, como ato preparatório para mais uma burocrática e inútil assembléia no dia 19, às 19h, no local de costume.
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Como visto, o Policial Civil se tornara refém das ações inescrupulosas de um representante classista que usa e abusa da boa-fé e da boa vontade da categoria. Puro jogo de faz de conta. Não podemos admitir mais esse estelionato, onde o SINPOL finge empenhar-se em uma intrincada, acirrada e difícil negociação com o Estado, quando sabemos que ele mesmo anuiu o pacote de reajustes que nos engessou até 2014, sendo, pois, insensatez ou pura ingenuidade esperar que nosso sindicato venha capitanear algum novo interesse.      
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Com efeito, na próxima Quinta-feira, dia 19 de abril de 2012, às 19h, na sede do SINPOL, muito a despeito da pretendida avença da presidência do nosso sindicato, veremos que nossa Campanha Salarial foi transformada no tablado aonde Marinho espera refazer a imagem.
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Pois bem, sépticos que somos não admitimos que nossa Campanha Salarial seja transformada em palanque, poleiro ou picadeiro, onde, decerto, falecerão definitivamente as esperanças do único e apropriado foro para discutirmos questões salariais e relações de trato entre entidade patronal e classista. O SINPOL, por mais uma vez, decepciona, quando faz tabula rasa disso tudo, sobretudo quando discute e delibera acerca da causa da valorização policial, tema, sobremaneira complexo.
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Entendemos que a causa da Recomposição Salarial é de matiz reivindicatório, não podendo esse tema ficar subjulgado à simples edição de folhetins, tampouco à mera distribuição de panfletos e impressos incitativos, sobretudo, porque ela demanda, objetivamente, formação de comissões plurais para elaboração e análise colegiada de propostas, que são sempre subsequentes a um antiprojeto.
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Nesse aspecto, o MIPC-PE volve seus esforços para a coletivização desse entendimento, uma vez que a assembléia, notadamente a extraordinária, é o foro deliberativo aonde se concertam ânimos definitivos dentre duas ou mais teses contrapostas, o que não ocorre no caso. É clara a percepção de que nosso órgão representativo tenta se esquivar das consequências das décadas de retrocesso salarial que ele mesmo deu causa, agora, fazê-lo gerando tumulto e confusão é pura canalhice.  
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É notório como o SINPOL expõe a classe à sanha de seu patrão. Ele fomenta que a guisa de uma cartilha imobilizemos as ações de polícia em todo Estado, e que partamos para front, causando mal-estar, instabilidade social e sensação de insegurança em seu território, contudo, unicamente resguardos nas ações da Corregedoria e de sua assessoria jurídica.
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Companheiros, o bom-senso deve prevalecer, pois sabemos qual é a vocação do órgão correcional e mais ainda do SINPOL. Nessa seara, não é tardia a adoção de posicionamentos coerentes, que, neste caso, perpassa em repensarmos sobre o papel de nossa representação classista e o futuro do MIPC-PE.
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Definitivamente, Cláudio Marinho representa fadiga de material. Ele já não representa mais a Categoria e suas ações são temerárias e obsoletas. É vetusta e ultrapassada a forma dele agir e sua falta de compromisso retrata a irresponsabilidade com que suas ações são orquestradas.       
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Nesse estado de coisas, é pertinente um olhar de vanguarda e no horizonte surge com viabilidade nosso MIPC-PE e sua proposta. Recepcionemo-la e fortaleçamo-na, filiando-nos. 

Fonte: MIPCPE       
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