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Como previmos: mais uma tarde improdutiva,
porém, tudo dentro do script de Cláudio Marinho. Por mais uma vez, à sede do
SINPOL, mas, como sempre, inutilmente. É como esperar da sorte jogando com
dados viciados.
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Em meio a essa roleta russa, recebemos da
boca de nosso vacilante presidente o recado que o Governo do Estado lhe mandara
dizer, ou seja, que se reunirá com a Diretoria do Sindicato, no dia 19 próximo,
onde ratificará o acordo já firmado, restando pequena a possibilidade de
alteração da pauta ajustada, determinando, ainda, nesse dia, que o seu
presidente transmita à categoria sobre o que ele decidir.
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Pois bem, nada de novo, nem mesmo a
deflagração da operação “Cumpra-se a Lei”, porque até mesmo a cartilha que o
SINPOL fez circular não é criação do sindicato, e sim da COBRAPOL, como
dissemos anteriormente. Para sermos justos, novo mesmo, somente a propositiva,
a partir do dia 18 do corrente, de paralisação de 24h do DHPP, como ato
preparatório para mais uma burocrática e inútil assembléia no dia 19, às 19h,
no local de costume.
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Como visto, o Policial Civil se tornara refém
das ações inescrupulosas de um representante classista que usa e abusa da
boa-fé e da boa vontade da categoria. Puro jogo de faz de conta. Não podemos
admitir mais esse estelionato, onde o SINPOL finge empenhar-se em uma
intrincada, acirrada e difícil negociação com o Estado, quando sabemos que ele
mesmo anuiu o pacote de reajustes que nos engessou até 2014, sendo, pois,
insensatez ou pura ingenuidade esperar que nosso sindicato venha capitanear
algum novo interesse.
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Com efeito, na próxima Quinta-feira, dia 19
de abril de 2012, às 19h, na sede do SINPOL, muito a despeito da pretendida
avença da presidência do nosso sindicato, veremos que nossa Campanha Salarial
foi transformada no tablado aonde Marinho espera refazer a imagem.
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Pois bem, sépticos que somos não admitimos
que nossa Campanha Salarial seja transformada em palanque, poleiro ou
picadeiro, onde, decerto, falecerão definitivamente as esperanças do único e
apropriado foro para discutirmos questões salariais e relações de trato entre
entidade patronal e classista. O SINPOL, por mais uma vez, decepciona, quando
faz tabula rasa disso tudo, sobretudo quando discute e delibera acerca da causa
da valorização policial, tema, sobremaneira complexo.
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Entendemos que a causa da Recomposição
Salarial é de matiz reivindicatório, não podendo esse tema ficar subjulgado à
simples edição de folhetins, tampouco à mera distribuição de panfletos e
impressos incitativos, sobretudo, porque ela demanda, objetivamente, formação
de comissões plurais para elaboração e análise colegiada de propostas, que são
sempre subsequentes a um antiprojeto.
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Nesse aspecto, o MIPC-PE volve seus esforços
para a coletivização desse entendimento, uma vez que a assembléia, notadamente
a extraordinária, é o foro deliberativo aonde se concertam ânimos definitivos
dentre duas ou mais teses contrapostas, o que não ocorre no caso. É clara a
percepção de que nosso órgão representativo tenta se esquivar das consequências
das décadas de retrocesso salarial que ele mesmo deu causa, agora, fazê-lo
gerando tumulto e confusão é pura canalhice.
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É notório como o SINPOL expõe a classe à
sanha de seu patrão. Ele fomenta que a guisa de uma cartilha imobilizemos as
ações de polícia em todo Estado, e que partamos para front, causando mal-estar,
instabilidade social e sensação de insegurança em seu território, contudo,
unicamente resguardos nas ações da Corregedoria e de sua assessoria jurídica.
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Companheiros, o bom-senso deve prevalecer,
pois sabemos qual é a vocação do órgão correcional e mais ainda do SINPOL.
Nessa seara, não é tardia a adoção de posicionamentos coerentes, que, neste
caso, perpassa em repensarmos sobre o papel de nossa representação classista e
o futuro do MIPC-PE.
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Definitivamente, Cláudio Marinho representa
fadiga de material. Ele já não representa mais a Categoria e suas ações são
temerárias e obsoletas. É vetusta e ultrapassada a forma dele agir e sua falta
de compromisso retrata a irresponsabilidade com que suas ações são
orquestradas.
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Nesse estado de coisas, é pertinente um olhar
de vanguarda e no horizonte surge com viabilidade nosso MIPC-PE e sua proposta.
Recepcionemo-la e fortaleçamo-na, filiando-nos.
Fonte: MIPCPE